Em 1220 o rei D. Afonso II manda fazer inquirições para saber quais eram os bens das Ordens religiosas, a quem se pagava Foros e Dádivas, quais eram as paróquias que pertenciam ao padroado real e saber dos reguengos (terras do património real arrendadas com a obrigação de pagamento de certos tributos em géneros), uma vez que reinava grande confusão na Nação.
Pela primeira vez a designação de Sancta Maria de Galegos aparece em documentos oficiais. Aqui o rei não tem reguengos nem é padroeiro, existe somente a obrigação de dar dormida e comida ao rei ou seu mordomo, em Froyan e Cacavelos. Para além da igreja, os monges dos conventos de Manhente, Vilar de Frades e Várzea têm bens e casais.
Por esta altura, o padre que está à frente da paróquia é o abbas Martinus Godiiz, sendo que, passados 38 anos, nas inquirições de 1258, mandadas fazer por D. Afonso III pois pelos vistos as anteriores não estariam bem, é um capelão, Stephanus Johanis, quem dirige a paróquia.
Nestes documentos, para além das referências citadas dos lugares de Froyan e Cacavelos, podemos encontrar ainda o de Pedreiros de Trás da Fonte e Villa Donega, este último também referenciado uns anos mais tarde em documento de 1480.
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