Eu digo NÃO!

Em defesa da língua portuguesa, o autor deste blogue não adopta o "acordo ortográfico" de 1990 por este ser inconsistente, incongruente e inconstitucional, para além de, comprovadamente, ser causa de crescente iliteracia em publicações oficiais e privadas, na imprensa e na população em geral.


22/01/2020

Vamos apoiar


O Grupo precisa da nossa ajuda.
Vamos ajudar o GFJGSM a concluir a obra sonhada
 e defenderem o bom nome do Grupo e das pessoas que o dirigem.
O apoio de Galegos (Santa Maria) é importante.

21/01/2020

Obituário


O funeral é Quarta-feira, dia 22, pelas 15:30 horas, 
e o corpo encontra-se em câmara ardente
 na capela mortuária.

13/01/2020

Obituário

O funeral será Terça-feira, dia 14, pelas 16:00 horas, 
e o corpo estará em câmara ardente na capela mortuária
 a partir do final da tarde de hoje.

07/01/2020

Manuel Barbeiro

                           

Manuel Barbeiro

Manuel Barbeiro, apelido que recebeu do seu pai dada a sua profissão, nasceu a 9 de Junho de 1931 em Galegos (Santa Maria), Barcelos, numa família humilde e com poucas posses económicas. Ficou precocemente órfão de pai e, como tal, foi um pilar fundamental no sustento da família. Do pai herdou o gosto pela barbearia, e da mãe a paixão pelo barro, no qual juntamente com a sua irmã, desde muito jovens, começaram a trabalhar. Deste modo dividiu-se entre as duas artes que sempre amou.
Inicialmente vendiam apenas na feira semanal de Barcelos e, mais tarde, começaram a vender para um armazém local. Progressivamente foram introduzindo novas técnicas, nomeadamente a pintura à pistola. Aos 26 anos casou com Maria Emília Abreu, com a qual teve 5 filhos. Continuou a trabalhar com a mãe e a eles se juntou a sua então esposa, até que conseguiu abrir um negócio por conta própria. Manuel sempre se dividiu entre o barro e a barbearia e, após 40 anos de trabalho e a pedido da sua esposa, abandonou a tarefa de barbeiro e dedicou-se apenas à produção de figurado. As suas peças mais características são de índole religiosa, nomeadamente as procissões, os presépios e as bandas de música. Manuel sempre gostou de criar novas peças e ficava extremamente orgulhoso sempre que se dava conta da tamanha procura pela sua obra. Posto isto a participação em feiras foi substituída pela visita de clientes e curiosos à sua oficina, que se tornou local de exposição, promoção e venda. O Senhor Manuel Barbeiro faleceu a 19 de Setembro de 2018, com 87 anos.
(retirado do facebook, da página In Barcelos)

05/01/2020

Família Baraça

                                         
Família Baraça
Ana Baraça foi a “fundadora” deste apelido que seguiu os seus descendentes. Ana nasceu em 1904 em Galegos (Santa Maria) e, desde muito nova, se iniciou na modelação e pintura de figuras em barro juntamente com o seu avô. As suas figuras, maioria das quais dedicadas ao universo agrícola, são facilmente reconhecíveis através do formato das bases dos pés; contudo é nas faces, especialmente nos olhos e nos narizes, que reconhecemos a distinção e originalidade da sua arte. A artista influenciou significativamente os seus descendentes, ensinando a mestria da sua arte aos seus filhos – Fernando e Rosalina – e aos seus netos – Carlos, Vítor e Moisés. Deste modo surgiu o vulgarmente apelidado Estilo Baraça.
Fernando Baraça
Filho de Ana Baraça e nascido em 1943 demonstrou bastante cedo uma grande paixão pela arte barrista e a produzir as suas próprias peças vendendo-as na feira onde a mãe já vendedora era. A paixão nata alinhada às graves carências económicas da época fê-lo desistir da escola e dedicar-se inteiramente ao trabalho no barro. Pelas suas palavras, sempre foi fascinado pela criação de peças únicas que não eram vistas no mercado tradicional, tendo tido desde sempre uma grande vontade de expressar-se e inovar através da sua arte. O autor tem bastante êxito no figurado referente às bandas musicais e aos coretos, e diz-se completamente apaixonado por eles, mostrando um grande orgulho por vê-los espalhados pelo mundo.
(retirado do facebook, da página In Barcelos)

03/01/2020

Família Mistério

                                               
Família Mistério
O apelido “Mistério” deve-se ao facto de Domingos Gonçalves de Lima, pai da família, quando criança, ter tido uma saúde de tal maneira débil que a população local dizia ser um autêntico mistério a sua sobrevivência. Casado com Virgínia Lima, também ligada à cultura do barro, tiveram dois filhos: Francisco Lima (11/04/1964) e Manuel Lima (3/10/1961), ambos nascidos em Galegos (Santa Maria), Barcelos, onde aprenderam a trabalhar o barro com o seu pai (falecido em 1994) na sua oficina caseira, onde laboravam juntamente com as suas irmãs Dolores e Deolinda. Após o falecimento de Domingos foi Francisco quem tomou as rédeas do negócio. Actualmente, os dois irmãos trabalham numa pequena oficina em casa da mãe, encarregue da pintura das figuras. Os “Mistério” elaboram figuras ligadas à religião (Cristo, crucifixos, santos, etc..) mas também variadas profissões da região, diabos, figuras bíblicas, entre outras. As peças são geralmente pintadas com cores garridas ou, em alguns casos, são apenas cozidas, mantendo a cor crua e original dos barros que utilizam: o barro caulino (proveniente de Esposende) e o barro de Mugofores, de cor preta (proveniente de Águeda). Esta família participa em algumas feiras e exposições a nível nacional.
(retirado do facebook, da página In Barcelos)