Plano de Urbanização de Galegos Santa Maria
Discussão Pública
Qualidade: Cidadão de Galegos Santa Maria
Relativamente à discussão pública deste Plano de Urbanização, quero dizer, enquanto cidadão livre e habitante desta terra, que, embora concordando com a maioria das propostas e classificações para a ocupação dos terrenos, me parece haver uma tentativa encapuzada para, de certa forma, branquear alguns interesses particulares de pessoas com muita responsabilidade na freguesia.
Assim, porque a freguesia não tem qualquer área verde, isto é, zona arborizada, onde a população possa praticar desporto (jogging, manutenção, jogos à bola, etc), conviver, descansar, retemperar forças, sentir e ouvir a natureza, um parque na excepção da palavra, seria importante preservar a zona arborizada situada no quadrante nascente/sul (bouças por trás do Zona Mais) da zona planificada, já que permanece ainda com as condições naturais. Aí, facilmente, se poderia organizar, qualificar e preservar uma zona verde para a população desfrutar e utilizar nos tempos livres ou em ocasiões festivas.
Por outro lado, a proposta para a área do quadrante norte/poente (Terrenos do Sr. Manuel Carpinteiro e Adelino Salgueiro Fonseca) não creio que deva estar totalmente de acordo com a vontade dos proprietários, uma vez que o que se nota é claramente um riscar e cortar indiscriminadamente, sem quaisquer contemplações ou preocupações em causar o mínimo de estragos ou prejuízos aos proprietários, que penso não tenham sido nem tidos nem achados aquando da preparação deste documento.
De resto, acho que são propostos muitos arruamentos desnecessários para o escoamento e fluidez do trânsito, sem nexo, sem argumentos e desproporcionados para aquilo que Galegos Santa Maria é, uma aldeia. Talvez os responsáveis queiram transformar a aldeia em vila, e este seja o primeiro passo para esse objectivo, que creio, não seja o da maioria dos habitantes desta terra habituados à calma e tranquilidade.
Além disso, o bem estar e a qualidade de vida não surgem dos grandes aglomerados, que só semeiam caos e insegurança, mas antes do planeamento cuidado e espaçado para oferecer aquilo que as cidades não possibilitam, harmonia, sossego, natureza, equilíbrio, calma e tranquilidade.
Resumindo e concluindo, este plano não se coaduna com as reais necessidades da freguesia, servindo propósitos visionários de alguns sobre a maioria da população e proprietários dos terrenos.
Este é o meu contributo para a discussão pública do plano de urbanização, enviado por e-mail para a entidade responsável.
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