Acabou o 2º GSM Fest.
Não sei se irá atingir os propósitos programados pela organização do evento, em particular no que diz respeito ao donativo a entregar ao Núcleo de Barcelos da Associação Portuguesa da Paramiloidose. Recordo que na sua primeira edição, o donativo esteve muito perto dos cinco mil euros, pelo que o objectivo imediato seria ultrapassar esse valor.
No que diz respeito aos espectáculos, creio que correu tudo bem ou, pelo menos, dentro da normalidade...
Houve um senão!
Foi o que aconteceu no sábado quando tudo estava preparado para dar início ao DownVilla. O muito público que aguardava para ver os participantes a saltarem e a realizarem as manobras mais radicais desta modalidade, ficou, primeiro, impaciente porque as bicicletas nunca mais apareciam, e depois indignadas pela actuação de um proprietário, que não deixou que a prova passasse pela sua propriedade, cortando a passagem com o tractor.
Não vou discutir se este foi ou não contactado para o efeito e se tem ou não razão para o que fez, mas em pleno monte, quando somente o caminho de consortes era utilizado, trajecto por onde passam todos os sábados e domingos algumas dezenas de pessoas a pé, de bicicleta ou até de moto, o proprietário foi intransigente e não deixou que a prova se realizasse pelo local marcado, com a agravante de que durante a manhã toda os participantes da prova terem feito várias descidas para treinar e conhecer a pista! Se não queria deixar passar a prova, deveria-o ter feito ainda de manhã para dar mais tempo aos organizadores para encontrar outra alternativa, não era fazer o que fez, porque não só prejudicou todos os participantes, que pagaram dez euros para estarem presentes na prova, como as largas dezenas de pessoas que, ao longo da pista, aguardavam para assistir ao espectáculo.
Não se brinca assim com o esforço, trabalho e dedicação daqueles que andaram a projectar e montar a pista ao longo de duas semanas, ao sol, à chuva, numa árdua tarefa de proporcionar à população de Galegos um espectáculo nunca antes realizado por estas bandas, não só por uma questão de educação, mas também de respeito e cidadania.
Não é possível promover uma terra com gente deste calibre, gente que deveria ter apreendido o conceito proclamado no país da Liberdade, Igualdade e Fraternidade que os acolheu e onde viveram a maior parte das suas vidas, recusando liminarmente a tacanhez da mentalidade lusa da altura em que daqui saíram para dar novo rumo às suas vidas.
Mas, infelizmente, Galegos Santa Maria deixou de ser a terra que toda a gente admirava, pelo seu querer, o seu bairrismo e união que mostravam em torno dos projectos que abraçava. As pessoas fecharam-se no seu comodismo e individualismo, não participam nem querem saber das acções organizadas com dedicação, esforço e muito trabalho para oferecer distracção e forma de ultrapassar com mais alegria e boa disposição as agruras do dia-a-dia. O agradecimento que lhes é oferecido passa muitas vezes pela critica gratuita e sem fundamento, o bota-abaixo e a não participação nesses eventos ou acções.
Assim não dá! Temos de ter consciência de que, mal ou bem, todos aqueles que se propõem levar avante todo o género de iniciativas em prol da freguesia, movimentos ou colectividades devem merecer, pelo menos, o beneficio da dúvida, serem apoiados e depois avaliados por aquilo que fizeram, critando o que de mal se passou, louvando o que de bom se fez, é assim que deve ser. As iniciativas só podem ser avaliadas se participarmos nelas, caso contrário, nada nem ninguém deve fazer valores de juízo sobre aquilo de que se desconhece ou só se ouviu falar, a tal conversa de café que só serve para provocar discórdia e desunião, Galegos Santa Maria não precisa disso...
13 comentários:
Não estive presente, mas ao ler o seu texto fiquei com algumas dúvidas. 1º diz que não sabe se o proprietário teve conhecimento por parte da organização para o evento passar pelo seu terreno. Penso que se não teve, a organização falhou aqui. Claro que a atitude do senhor ou senhora pode ser criticada pois podia resolver o assunto de outra forma. mas com a parte final do seu texto: "nada nem ninguém deve fazer valores de juízo sobre aquilo de que se desconhece ou só se ouviu falar, a tal conversa de café que só serve para provocar discórdia e desunião, Galegos Santa Maria não precisa disso..." leva-me a pensar que também apenas conta sobre o que ouvir falar, pois não tem a certeza se o proprietário foi contactado ou não. Não quero com isto dizer que a, b ou c tem razão, pois nem estive presente por motivos profissionais e só estou a comentar o que li. (apenas chamada de atenção). Contudo, é de louvar esta iniciativa em GSM e espero que tenham atingido os objectivos.
(continuação) Talvez o proprietário nem esteja contra estas iniciativas e eventos, talvez tenha feito isto pelo facto de não ter sido contactado. Não somos todos iguais e devemos dar o beneficio da dúvida. Acho que também não ficava muito contente se alguem fosse fazer uma prova num terreno meu sem autorização. Penso que não reagia desta forma, mas chamava a atenção da organização. Não é estar contra os eventos, pelo contrario, mas sim respeito pelos terrenos e proprietarios. Não somos todos iguais e talvez a pessoa em causa ja se tenha arrependido do que fez.
o(s) proprietario(s) de terrenos só tem razão se por lá nunca fosse passagem publica. Mas neste caso a passagem já existe pelo menos á 15 anos e muitas procições com a Sra. do Facho por lá passaram
Então e foi chamada a GNR? Se é uma passagem pública o senhor não a pode impedir. E por isso mesmo devia ter sido chamada a GNR. é que por vezes apenas pensam que pelo simples facto de haver uma passagem por esse terreno as pessoas pensam que é uma passagem pública. E nem sempre é assim! Como já disse não estive presente, mas se não chamaram a GNR para desbloquear a passagem ou se esta veio e não pode fazer algo, é pq talvez não seja assim tão pública quanto se pensa.
Bom dia. Estive presente neste evento e posso-lhe assegurar que a organização falhou e não foi só nesse aspecto, talvez por ser a 1a vez a organizar. Onde já se viu cortar as estradas na sua totalidade se iam passar bicicletas, e meia dúzia de cada vez? Cortar a estrada e por a informar os utilizadores das vias um sinal de reduzidas dimensões e feitas a mão? Ate que poderiam, ter licença para o fazer, mas a licença não vos permite fazer o que quiserem da estrada, tem de haver bom senso e garantir as acessibilidades as pessoas que normalmente utilizam as estradas, que neste caso foram cortadas. Quanto ao senhor, se ele nao foi informado acho muito bem o que ele fiz, e quanto ao que disse: "Se não queria deixar passar a prova, deveria-o ter feito ainda de manhã para dar mais tempo aos organizadores para encontrar outra alternativa, não era fazer o que fez.." e por acaso já pensou se o proprietário se apercebeu disso de manha? Se não sabe eu informo-o que o proprietário em questão não vive a 2 metros do terreno em questão. Pois..talvez estas pequenas coisas fazem a diferença no que foi a realidade e no que nos comentamos.
Deixe-se de estes apartes infelizes, não lhe ficam nada bem. "Não é possível promover uma terra com gente deste calibre, gente que deveria ter apreendido o conceito proclamado no país da Liberdade, Igualdade e Fraternidade que os acolheu e onde viveram a maior parte das suas vidas, recusando liminarmente a tacanhez da mentalidade lusa da altura em que daqui saíram para dar novo rumo às suas vidas."
Pois falhou, pois já na 6ªfeira quando estavam a montar algumas coisas pelos caminhos, num deles tive que pedir por favor para passar e ainda assim as pessoas que lá estavam a ver (inclusive miúdos) nem se desviaram. Mas enfim.
Como é que é senhor Francisco? Há uns tempos, por causa de uns assuntos de igreja e padre que aqui colocou, disse que não vai à missa de GSM e que apenas diz o que ouviu e o que lhe contaram. Mas e então neste caso já disse: "As iniciativas só podem ser avaliadas se participarmos nelas, caso contrário, nada nem ninguém deve fazer valores de juízo sobre aquilo de que se desconhece ou só se ouviu falar, a tal conversa de café que só serve para provocar discórdia e desunião, Galegos Santa Maria não precisa disso..." - ainda bem que mudou de opinião. Espero que nos seus próximos posts do blogue sobre a igreja e o sr. padre também fale apenas do que ouviu da boca da pessoa. (foi apenas uma chamada de atenção, pois não lhe fica bem mudar de opinião conforme o assunto!)
Quanto a este assunto, pelo que vi e pelo que li, a organização não tem a razão toda do seu lado. Penso que deveria ter sido contada a "história" toda, mas como já sei que a sua resposta vai ser: o blog é meu por isso escrevo o que quiser. Eu digo: tem razão, escreve o que quiser, mas deve ser escrita toda a verdade.
cmpts.
Quando tiver mais tempo, postarei aqui um comentário para resolver tudo. É por causa dessas mesmas coversas de café que pessoas têm este tipo de comentários. Sou da organização do evento, o proprietário foi contactado, apenas fez aquilo para sabotar a prova, mas pronto, mais nao digo, mais tarde esclarecerei tudo... começo a ficar farto de ver palpites de neutros.
Xavier Sousa
Associação Norte Riders
Como organizador do evento devia ter mais consideração pelo assunto e deixar-se de frases como: "começo a ficar farto de ver palpites de neutros". Isto não lhe fica muito bem, esclareça o assunto de uma vez, já que o post do autor do blogue não deixou claros alguns pontos. Você pode até ter razão, mas perde-a com estas suas frases. Já agora, quando algo falha a melhor coisa é admitir e para a proxima fazer melhor.
eu só gostaria de dizer a esses comentaristas de sofá que só se consegue fazer actividades na freguesia trabalhando!
se por acaso isto ofender alguem, esse alguem que faça alguma coisa pela a humanidade em vêz de estar sempre a criticar o que os outros fazem a favor dos jovens dessa freguesia
das duas uma, ou é um velho cota ou então não sabe nada de amizade
se por acaso continuar com insinuações só prova que tenho razão
com respeito ao terreno em causa tentêm descobrir o que os simbolos pelo trilho acima querem dizer???????
eu só gostaria de informar que o proprietario foi sabedor do evento cerca de tres meses antes tendo sido abordado por tres pessoas
Mas... por vezes quem muito manda os outros fazerem actividades e mais não sei o quê são os que mais ficam em casa e não participam em nada. Mas... também é feio apenas dizerem que o senhor meteu lá o tractor e ninguém esclarece os motivos dele.. que justificação é que ele deu? Alguém sabe? Até gostava de saber..
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