Nas duas primeiras imagens podemos ver o estado em que se encontrava o local em 2007, sendo que actualmente o aspecto é totalmente diferente.
A propriedade foi limpa, cortaram as árvores, ergueram muros com blocos, deitaram abaixo a casa dos caseiros, substituíram a ponte feita de lages de pedra por uma outra de betão e construíram uma outra para servir de via de comunicação entre a estrada nacional Barcelos/Ponte de Lima para o matadouro Linda Rosa.
É nesta propriedade que se situa o marco do Poço Cavalar, divisão das freguesia de Galegos (Santra Maria), Tamel (S. Veríssimo), Arcozelo e Lijó.
Aliás, nas terraplanagens efectuadas nos finais de 2008, ainda andei por lá a tentar encontrar o marco que o Sr. Neca Falcão me tinha mostrado nos inícios dos anos 90, do século passado, marco redondo, com um diâmetro bastante grande, com uma cruz no topo e sem qualquer inscrição, nada parecido que aquele que agora lá está, mais pequeno e com as letras S.I.P. gravadas.
Não sei ao certo o que se passou em concreto, mas talvez tenham sido os de Lijó (a Junta de Freguesia) a lá colocar aquele para marcarem o seu território, uma vez que não encontraram o outro, o verdadeiro, que deve estar soterrado, esse sim, era o ponto que marcava as estremas entre as freguesias acima referidas, mas como as autoridades autárquicas não se importam com estas coisas, só interessa nas zonas onde haja muita gente...
De referir, por último, que numa conversa com o Sr. Agostinho Anjo, falecido em Outubro de 2009, este recordou que, catraio ainda, chegou a fazer parte de um compasso que fez a visista pascal a este moinho, e o Sr. Agostinho morreu quase com cem anos de vida, o que prova a legitimidade para dizer que o moinho é de Galegos (Santa Maria), senão na sua totalidade, pelo menos em parte, de qualquer maneira, embora haja acordo com Tamel (S. Veríssimo), a linha imaginária entre as alminhas de Vessadas e o Poço Cavalar acabava por colocar o matadouro na sua totalidade como sendo de Galegos (Santa Maria), o que não acontece na prática.
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