"Numa reportagem de apresentação e denúncia das miseráveis condições de trabalho (e de vida) dos barristas de Barcelos, assinada por M.A., o Diário de Lisboa titulava em Julho de 1958 que o pai do galo de Barcelos é tão pobre que não dá conta da sua pobreza.
Era então aí atribuída a paternidade do cantor de barro a João Domingos da Rocha (côto), de Galegos (Santa Maria), octogenário ainda activo, que reivindicava e justificava a obra estava eu aqui sentado, a jantar, e reparei num galo, de asas abertas, pimpão, a arrastar a asa à galinha, e vai daí disse ao meu irmão: vou fazer um galo a namorar a galinha. Pus-me ao trabalho e a gente virou p´ra isto que aí vê, saíram estes feitos e imitados em todas as fabriquetas, que aqui ninguém tira patente e a vida custa a todos."
1 comentário:
A Nossa Freguesia deveria ter mais respeito de facto pela pessoa que criou o primeiro galo em ceramica de Barcelos, divulgar, criar exposiçoes, criar museu do galo, divulgar mais o nome de Galegos como sendo a Freguesia onde o galo em ceramica nasceu e foi criado.
Parabéns ao Sr. Francisco, pela forma que se preocupa em divulgar estas informaçoes importantes.
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