António Faria da Rocha, ou António “Côto”, nasceu em Galegos (Santa Maria), no lugar de Santo Amaro, no dia 15 de Maio de 1913.
Do seu pai, Domingos “Côto”, herdou o talento de criar através do barro, dando forma à sua imaginação.
Começou a arte em tenra idade. Simultaneamente, com os irmãos, ajudava os seus pais na modelação de louça à roda e de pequenas peças de figurado.
Casou com Maria “Sineta”, ilustre artista do figurado barcelense.
Começou por trabalhar como rodista. Infusas, cântaros e canecas são apenas alguns exemplos característicos da olaria rústica, o tipo de artesanato que melhor fazia.
Também ajudou a sua esposa na produção de figurado. António “subia” à roda os “cascos” dos galos que Maria “Sineta”, depois, embelezava e aprontava à sua maneira.
Talvez, influenciado pelos trabalhos da mulher, mais tarde, deu forma a uma série de criações próprias, ao nível do figurado, dando corpo à sua imaginação. Inspirado por cenários da vida diária, nelas empregava um carácter forte, indicativo da sua rigorosa personalidade.
Faleceu, a 24 de Setembro de 2000, em pleno despontar do Outono.
O seu nome e legado são, ainda hoje, actuais no contexto do artesanato local.
(In C. M. Barcelos)
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